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Mostrando postagens de janeiro, 2021

algo no caminho

Lados. Num deles, alguns sujeitos tristes habitam, do outro, é a tristeza, como palavra encarnada, opondo-se à definição, passeando ao redor do vazio do sentido, em trânsito: perpétuo. Agosto. Janeiro. Meses abençoados, frio, chuva, ardência de couro e silêncio. Surpresas. Em agonia, acaricia aflições no escuro canto da sala, imberbe, e a postura revela um homem intacto, o escuro algodão da charmosa calça torneada é impiedoso, porém, na solitude do quadro indesejável, se encarado, se esmiuçado, dou-me de cara com a fronte de um jovem confuso, na fronteira do, estado, delirante, repensando seus atos, rezando pelo perdão de contradições, outrora sublime eufemismo para pecado. Pecado que o constrange, que o abusa, que o fez verdadeira vítima, então e, portanto, na viscose azul-marinho da camiseta há de haver: claridade para todos os enigmas, quem sabe. Ou palavra da (imaginária) amada, que o confortaria imensamente: recifes. Não vale a pena se preocupar, pensa, tenta não se preocupar, fr

do we have time

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