da linguagem sem imaginação, 2

 

b:     Que glorioso tempo para ser livre.

a:      Numa multidão de coisas, rua vazia, mas vale ressignificar a importância da companhia da amiga. Isso me acalma, isso me faz ter uma esperança na metódica contemplação das coisas. Isso me faz querer te conhecer mais, como amigo, isso me faz: te admirar.

b:     Etc.; lembro-me que no cais, a palavra de ordem que subjugava todo o concreto envolvido, era a palavra ‘seguimos’. Despida das ironias, significava toda a expectativa. Nos envolvia de bruços: libertava nossas gargantas e tudo mais. Um segundo. Estava conferindo vernáculos outros. Mas bem, o sonho é o quarto de piaget, transbordado de livros, a realidade é um quadro do edwa… edward hopper! vazio – uma automat, mas por ser joinville, sem o sol da manhã.

a:     O sonho é a coincidência dos fatores premeditados, a realidade é a voz de nina simone nos dizendo que toda cidade em verdade é inóspita.

b:     Enquanto isso, meu amor, encaro a xícara de café. Pois é preciso: sair, e sofrer, e ficar: e deixar as mangas da camisa de flanela conhecerem as palmas de mãos outras. Sofrimento: é tudo o que há, é o que corre.

a:      Teeeeeeeeeeeeeeeeeeeeempo, com um q de vela apagada, ou sistema falido.

b:     Otimismo: démodé.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Romantic Times