REPULSA AO SEXO, ruídos

 


notas descosturadas:
carol, voyeur de si mesma, "carol please"

planos com as freiras borboleteando: a analogia

janela é acessório indispensável do casulo-apartamento.
(fonte de extensão, procura, desejo... etc.)

todos os homens tem um q de repugnância, inclusive o diretor.

quantidade cavalar de açúcar no café, extravagância cuja idade às vezes permite. gosto bastante dos planos de carol andando pela cidade, que me lembra joinville (triste)

me considero sortudo por não nascer norte-americano e por consequência jamais precisar dizer, casualmente, 'supper'.

a coisa principal de ouvir os gemidos da irmã pelas paredes finas não é o desconforto propriamente dos ruídos, mas a geração (ou tentativa de geração) das pulsões eróticas; daí: carol recalca-as (devido a um trauma, implícito no último plano), e tem sua realidade transbordada por tiques nervosos, alucinações cruas, ausência de lucidez etc.

nada a dizer sobre o resto, o filme se diz.
um interessante exercício formal, um interessante estudo de personalidade.

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